<i>Corksribas</i> persegue
Quatro trabalhadores da Corksribas, Indústria Granuladora de Cortiças, em São Paio de Oleiros (concelho de Santa Maria da Feira) decidiram apresentar-se todos os dias à porta da empresa, a partir de 27 de Janeiro, em protesto contra o despedimento de que foram alvo, num processo que foi denunciado publicamente, pelo Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte, como «perseguição».
Primeiro, no início de Dezembro, a administração instaurou um processo disciplinar ao delegado sindical, Manuel Rocha, que, no exercício das suas funções, tinha alertado a ACT para situações de incumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho. A inspecção interveio, a empresa teve que fazer alterações e sofreu coimas pesadas.
A nota de culpa acusava o delegado sindical de desrespeito a superiores hierárquicos e indicava como testemunhas os três trabalhadores que se encontravam no local onde, segundo a administração, teriam ocorrido os factos. Na inquirição, «limitaram-se a contar o que aconteceu» e não corroboraram a versão patronal. Alguns dias depois, também estes três trabalhadores receberam notas de culpa, para procedimentos disciplinares, com intenção de despedimento, «por motivos nada esclarecedores», como relata a nota que o sindicato divulgou na quarta-feira da semana passada. Na véspera, dia 26, os quatro trabalhadores tinha recebido a comunicação da decisão de despedimento.
«Não se trata de uma situação nova», comentou a Comissão Concelhia do PCP, numa nota em que lembra que, tanto na Corksribas, como noutras empresas do Grupo Amorim, «ocorreram ainda recentemente verdadeiros atentados laborais e despedimentos colectivos, beneficiando da maior impunidade e cobertura» por parte dos governos de Sócrates e da sua política.
Primeiro, no início de Dezembro, a administração instaurou um processo disciplinar ao delegado sindical, Manuel Rocha, que, no exercício das suas funções, tinha alertado a ACT para situações de incumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho. A inspecção interveio, a empresa teve que fazer alterações e sofreu coimas pesadas.
A nota de culpa acusava o delegado sindical de desrespeito a superiores hierárquicos e indicava como testemunhas os três trabalhadores que se encontravam no local onde, segundo a administração, teriam ocorrido os factos. Na inquirição, «limitaram-se a contar o que aconteceu» e não corroboraram a versão patronal. Alguns dias depois, também estes três trabalhadores receberam notas de culpa, para procedimentos disciplinares, com intenção de despedimento, «por motivos nada esclarecedores», como relata a nota que o sindicato divulgou na quarta-feira da semana passada. Na véspera, dia 26, os quatro trabalhadores tinha recebido a comunicação da decisão de despedimento.
«Não se trata de uma situação nova», comentou a Comissão Concelhia do PCP, numa nota em que lembra que, tanto na Corksribas, como noutras empresas do Grupo Amorim, «ocorreram ainda recentemente verdadeiros atentados laborais e despedimentos colectivos, beneficiando da maior impunidade e cobertura» por parte dos governos de Sócrates e da sua política.